Supervisão pedagógica
A terminologia Supervisão Educacional possibilita várias definições decorrentes das diferentes maneiras como se entende essa ação. Por algum tempo se entendeu essa prática como fiscalização das ações desenvolvidas na escola, ou como designação do especialista. Hoje estudiosos nos oferecem outras visões.
Segundo Rangel (1998) “a ação supervisora quando situada no âmbito do trabalho pedagógico deve se ter por função a coordenação e organização comum do trabalho de estudos e práticas que promovam a integração das pessoas que as realizam”.
É a ação supervisora direcionada para o trabalho coletivo no qual o supervisor é o articulador do trabalho pedagógico promovendo a integração das pessoas que a realiza, oportunizando aos profissionais uma reflexão da sua ação possibilitando assim uma prática transformadora, o que permite oferecer aos alunos uma educação de melhor qualidade.
O início da supervisão escolar no Brasil se deu em condições que produziam o ofuscamento e não a elaboração da vontade do supervisor. Distante do pedagógico o grande desafio desse profissional era controlar o trabalho do professor. A nova profissão retratava o pensamento político da época, conforme comenta Silva Jr. (2008, p. 93) “Para uma sociedade controlada, uma educação controlada; para uma educação controlada um supervisor controlador e também controlado”.
Em sua trajetória o supervisor vivenciou vários momentos, de mensageiro oficial a articulador voluntário; de temido a renegado; de dispensável a importante colaborador no processo educativo.
Na década de 1990 acontece a redescoberta da supervisão, apontada como instrumento necessário para se chegar a tão desejada qualidade de ensino. No entanto, em muitas situações o supervisor ainda é visto como mero intermediário na implantação de novas políticas educacionais amplamente divulgadas pelos órgãos oficiais.
Silva Junior (1997 p. 102) afirma: “supervisionar uma escola é orientar sua administração para a realização do