Supernovas
Supernova é o nome dado a explosão que marca o fim de uma estrela que possui massa superior a aproximadamente 10M☉. A explosão gera um brilho tão intenso, que as supernovas emanam uma luminosidade maior que a da sua galáxia por um breve período de algumas semanas. De acordo com as suas características espectrais e luminosidade, elas são classificadas em diferentes tipos. Há supernovas do tipo I e II que se subdividem, no primeiro caso, em Ia, Ib e Ic e no segundo caso em II-L e II-P.
Enquanto há ocorrência de supernovas do tipo I em galáxias espirais e elípticas, as do tipo II ocorrem em galáxias espirais e e irregulares. A diferença principal entre os dois tipos é que no espectro do tipo I, não há linhas de hidrogênio, enquanto no tipo II sim (figura1).
Figura 1: Gráfico do Fluxo X Comprimento de onda, mostrando a presença e a falta das linhas de absorção e emissão de hidrogênio nos espectros de uma supernova formada por explosão termonuclear( tipo Ia) e por colapso do núcleo (demais tipos) respectivamente.
-93726096710500Outra diferença é que, enquanto as do tipo I são formadas por estrelas mais jovens, de alta metalicidade, e com massa idêntica a do Sol, as do tipo II são originadas a partir de estrelas mais antigas, de baixa metalicidade e massa superior à solar. A tabela abaixo (tabela 1) mostra as características espectrais e a formação de cada tipo:
Tabela 1: Diferenciação entre os tipos de supernovas por características espectrais e formação.
As supernovas do tipo Ia são utilizadas atualmente como indicadores da expansão do universo, pois sua curva de luz é muito similar de uma supernova para outra, ajudando na determinação de distâncias das galáxias, tal como as estrelas cefeidas(5) foram usadas por Hubble nos anos 20. Por possuírem um brilho muito uniforme, as supernovas do tipo Ia substituíram as cefeidas neste quesito.
A primeira supernova que a humanidade conheceu era do tipo Ia. Ela foi encontrada na constelação de Cassiopéia,