PRÁTICA DE JESUS E DAS COMUNIDADES
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Para Durkheim, para compreender o rito necessrio inicialmente perceber, e entender o interdito, e que eles so de duas naturezas as de cunho religioso e as de origem mgica. Sendo que as primeiras devem ser aplicadas ao culpado e este deve sofrer o que so consideradas de interveno humana, ou seja, alm da sano social, acrescenta-se sempre algo humano nesta pena. Para o autor, de cunho mgico, aplicada apenas nas conseqncias materiais que supostamente originou o ato proibido. Neste sentido, os interditos religiosos so imperativos categricos outros so mxima utilitria, primeira forma de interditos higinicos e mdicos (pg.365). Sendo que os interditos so caractersticas no por serem originrios apenas das coisas sagradas e de outras que no so, mas do fato de entre as coisas sagradas existirem relaes de inconvenincias e de incompatibilidade. Portanto no dependem daquilo que h de essencial na ideia do sagrado (pg. 366). Para o autor o sagrado e profano so separados. No existe vida religiosa e profana no mesmo espao e tempo. Portanto no existe nenhuma religio que no tenha feito esta diviso. Nesse modo, o homem no pode entrar em relaes ntimas com o sagrado sem antes despojar do que h de profano nele. Durkheim afirma que toda religio contm carter asctico mesmo que em germe, ... porque no existe nenhuma religio na qual no se encontre sistema de proibies. (pg. 377) Para compreendemos a questo relacionada com o interdito, ou seja, proibies, segundo Durkheim, so necessrios vemos alguns aspectos relacionados com os ritos. O primeiro denominado, princpio da contagiosidade, que ocorre quando o sagrado se propaga, assumindo carter sagrado em oposio coisa profana. Este principio refora a ideia das coisas interditas, pois tornam sagrado pelo contato, e por isso so proibidas as coisas profanas. O segundo princpio denomina-se princpio da causalidade, onde so celebrados e se destinam a completar os primeiros ritos e a consolidar os seus efeitos, denominados aqui de ritos mimticos. A