Cientistas reproduzem micro "supernova" em laboratório
Contudo, nem todas as explosões ocorrem da mesma maneira, e em alguns casos elas podem mostrar formatos estranhos e irregulares. Mas em vez de observar esses eventos cósmicos no espaço, uma equipe de cientistas da Universidade de Oxford resolveu recriar uma micro supernova em laboratório para estudar o que exatamente provoca essas variações.
Assim, os pesquisadores empregaram lasers 60.000 bilhões — sim, esse foi o número informado pelos cientistas — de vezes mais poderosos do que o feixe de luz emitido por aquelas canetas laser que muita gente usa para incomodar os outros.
Micro supernova
Para reproduzir a supernova, os cientistas focaram três feixes de laser sobre um filamento de carbono tão fino quanto um fio de cabelo posicionado no interior de uma câmara de gás de baixa densidade. A quantidade de calor produzida foi tão grande — na ordem de alguns milhões de graus Celsius — que o filamento acabou explodindo, e essa explosão se expandiu através do gás de baixa densidade.
Durante as simulações, para observar a formação das nuvens de gás que envolvem as estrelas durante as explosões, os cientistas utilizaram um dispositivo de plástico para criar perturbações conforme a explosão foi se propagando. Conforme explicaram, o experimento confirmou que nem sempre as supernovas se expandem de maneira uniforme em material interestelar como gás ou poeira.
E por incrível que pareça, o evento cósmico foi recriado sobre uma mesa localizada no interior de uma sala de dimensões totalmente normais. Segundo os cientistas, as leis da