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Supernovas
Ao longo da História foram ocasionalmente observadas estrelas que repentinamente aumentaram muito o seu brilho, ou em outros casos surgiram estrelas onde anteriormente não se observavam quaisquer estrelas. Estes eram fenômenos inesperados. Curiosamente não se tratam de estrelas novas, mas sim de dois fenômenos diferentes, no caso das supernovas são mesmo estrelas que chegam ao fim de sua vida.
A designação de “nova” foi pela primeira vez utilizada pelo astrônomo dinamarquês Tycho Brahe que observou uma nova estrela em 1572 que surgiu na constelação da Cassiopeia. Em 1574 publica o seu livro “De Nova Stella”. Essa estrela tratava-se na realidade daquilo que hoje chamamos de supernova. Vamos ver as diferenças entre novas e supernovas.
No meio astronômico, o estudo das supernovas talvez seja a de maior importância para a ciência moderna. A explosão de uma supernova emite uma luz milhares de vezes mais forte que a normal, é nesse momento que uma intensa onda de luz, em torno dela, se distancia e, como um tsunami, se formar uma lâmina de radiação cósmica que varrerá o espaço, iluminando o material inter-espacial "até então invisível aos instrumentos" e, dependendo da sensibilidade das lentes dos modernos telescópios espaciais, o rastro dessas lâminas poderá ser monitorado durante séculos. São utilizadas como velas-padrão para estudos da expansão do universo, técnica similar à utilizada por Edwin Hubble com cefeidas, mas, com eficiência muito maior, pois o brilho das Supernovas é bem maior.

São consideradas supernovas o resultado de explosões de estrelas com uma estimativa de mais de 10 massas solares, que produzem clarões intergalácticos extremamente brilhantes bilhões de vezes mais brilhantes que o Sol, e que pouco a pouco vão se apagando até não serem mais visíveis passadas algumas semanas ou até mesmo meses. Em apenas alguns dias o seu brilho pode intensificar-se em 1 bilhão de vezes a partir de seu estado original,

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