Superior

Resumo
HARRIS, Philip; MORAN, Robert; MORAN, Sarah; SOCCORSY, Judith. Managing cultural diferences: Global leadership strategies for 21 century. Elsevier, Capítulo 5.

No capítulo 5, Harris (2007) visou analisar os desafios de gerir sob diferenças culturais, diga-se de passagem, fato inerente da globalização que paulatinamente internacionalizou as empresas, governos, e, inclusive o modelo de liderança local, em direção a um modelo de liderança global.
O capítulo apresentado por Harris (2007) traz consigo a posição ímpar, logo de destaque do papel das lideranças, como principal agente diante da multiplicidade de aspectos que envolvem essas novas práticas modernas de uma gestão para além da localização regional, muito pelo contrário, a pauta do século XXI enquadra-se pela forte internacionalização de pessoas, mercado, capitais, e culturas distintas.
O autor endossa a perspectiva de aprendizado contínuo dos então nomeados por Harris de ´´líderes globais``. Segundo o estudioso é perfeitamente possível o aprendizado com outras culturas e modelos de gestão, cujos aspectos são assimilados ao contexto, no qual está pretendendo se inserir.
Obviamente esta assimilação, não se trata de mera emulação, pois os diversos sistemas de gestão possuem em seu cerne um emaranhado de sua cultura. Sendo assim, a interação, assim como o bom-senso são fundamentais para julgarem o uso mais adequado e coerente a organização almejada.
Nesse ínterim, casos de sucesso de apreensão de visões culturais diferentes levaram a organizações híbridas, conforme apontam estudos de Ouchi e Jaeger, na qual envolveu uma sinergia entre o Ocidente x Oriente. De fato, a relação de interdependência entre o Japão e os Estados Unidos propiciou benefícios mútuos levando a aprendizados robustos, nas organizações levando ao hibridismo (Tipo Z). Como exemplo, as companhias americanas introduziram técnicas nos processos como Kanban, círculos de qualidades, Just-in-time, modelo 5S entre outros.
O mesmo