Superexploração do Capitalismo

A Superexploração no Capitalismo Contemporâneo

Recife,
2014

A Superexploração no Capitalismo Contemporâneo

Na Economia Política Internacional é essencial se debater acerca das relações entre países, especialmente questões comerciais e de desenvolvimento. Sabe-se que o nível de desenvolvimento entre as nações do cenário político-econômico mundial é muito divergente, países desenvolvidos, presentes principalmente na América do Norte e Europa Ocidental são considerados “centrais” na economia mundial devido ao seu poderio financeiro e influência sobre outras nações, onde o fluxos econômicos e fatores desenvolvimentistas se sobressaem frente aos países subdesenvolvidos ou em desenvolvimento que são chamados “periféricos”, nessa “periferia mundial” os fluxos financeiros e nível de desenvolvimento são presentes em menor escala e por vezes seu desenvolvimento está submetido ao de outros países tornando-se assim, dependentes ou submissos. Tal tema serviu como base para o cientista social mineiro Ruy Mauro Marini desenvolver junto a outros intelectuais como André Gunder Frank, Theotonio dos Santos, a Teoria da Dependência, sendo uma perspectiva dos processos econômicos e produtivos do subdesenvolvimento na periferia do capitalismo contemporâneo como uma inovação à teoria marxista convencional dos Partidos Comunistas e em contraste com visões estabelecidas com órgãos internacionais como a Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (CEPAL), tal desenvolvimento se deu entre as décadas de 1960 e 1970, período de exílio do autor durante a ditadura militar brasileira, onde passou a viver no México depois de ter sido preso e torturado, em seguida, transferiu-se para o Chile até a queda do presidente Salvador Allende, vítima de um golpe militar, quando retornou ao México até 1980 quando retorna ao Brasil.
Na época, o desenvolvimentismo econômico tinha nas proposições da CEPAL seu suporte mais