Sujeito e objeto de conhecimento
Todos os seres vivos possuem potencialidades que se desenvolvem de acordo com as necessidades para a sua sobrevivência. O homem, além dessa característica, possui algo próprio, que é a capacidade de pensar, isto é, ele não apenas convive e se adapta com a sua realidade, mas também a conhece, compreende e explica.
O conhecimento humano possui dois elementos básicos: sujeito e objeto. O sujeito é o homem, o ser que tem a capacidade de conhecer, e o objeto são as coisas, fatos e fenômenos que sujeito quer conhecer.
Segundo o texto, o conhecimento é um pedaço ou uma parte de uma determinada realidade que o sujeito consegue perceber. Para isso utiliza-se de três maneiras básicas para conhecer o objeto.
Conhecimento sensorial ou Empírico – é o contato que o homem tem com a realidade através das suas faculdades sensitivas, seja pelos sons que os nossos ouvidos captam, pelas cores que observamos, pelo calor que sentimos etc. Esse conhecimento se dá pela sensação das características do objeto através dos cincos sentidos.
Conhecimento lógico ou intelectual – o homem através da sua capacidade de abstrair dados e características essências dos objetos conhecidos, consegue ultrapassar o que é obtido com o uso dos sentidos. Captando a essência e não se limitando as características secundárias, o homem pode analisar, comparar, articular e assim gerar conceitos e definições que são importantes para o entendimento. Raciocinando assim, o homem chega a conclusões.
Conhecimento de fé – existe ainda uma terceira forma de conhecimento que vai além dos nossos sentidos e também da nossa razão. Esta consiste na aceitação de dados da maneira como nos é proposto. Como no caso de acreditarmos que vamos para o céu após a morte. Aceitamos por acreditar no que foi ensinado pela religião.
Ao decorrer da história, muitas foram as explicações dadas sobre a forma com que o conhecimento era construído em relação ao sujeito-objeto. Para Platão, o