sujeito da psicanalise
Professora: Carla Merces da Rocha Jatobá Ferreira.
Aluna: Élita Cristina Pereira
Data: 05/07/2014
Polo: Araguari-MG
Período: 5º Período
Tutora presencial: Cristiane Barbosa de Melo Abdalla.
Atividade: 2
Atividade 2: Qual a noção de sujeito apresentado pela psicanálise? E com base na teoria psicanalítica de que modo a afetividade pode relacionar-se com a cognição?
Segundo o texto “O Sujeito na Psicanálise e na Educação: bases para a educação terapêutica” da autora Maria Cristina Kupfer, podemos definir inicialmente sujeito como o sinônimo de indivíduo na sua singularidade, ou seja, Eu. O sujeito na teoria psicanalítica não corresponde ao indivíduo e nem ao sujeito cartesiano, racional, pensante e consciente, segundo Freud, ao criar o conceito de inconsciente, corromper a noção do sujeito que pensa descrito por Descartes, (penso logo existo) enquanto sujeito da razão. Assim, para a Psicanálise, o sujeito do inconsciente se constitui através da linguagem. Desta perspectiva, a linguagem não constitui um instrumento de comunicação, mas a essência que faz o sujeito. Assim podemos dizer que o sujeito precisa da palavra para existir e para dizer-se. Segundo o referido texto, o sujeito na era pós-estruturalista é visto em toda a sua complexidade histórico-cultural, um sujeito dependente do sistema linguístico, e também das práticas socioculturais. Segundo (Charlot, 2005, p. 13), “[...] o sujeito se constrói pela apropriação de um patrimônio humano, pela mediação do outro, e tem acesso à ordem do simbólico, à da lei e à da linguagem”. Percebemos que para esse autor o sujeito sofre uma determinação do Outro, denominando o sujeito representado pela psicanalise.
Para a psicanalise o sujeito é a emergência dessas marcas postas em linguagem, dessas inscrições, dessa escritura originária, no discurso ordinário do Eu,
A afetividade e a cognição são