O sujeito entre psicanálise e ciência
O SUJEITO ENTRE PSICANÁLISE E CIÊNCIA
27/03/2013
De acordo com o artigo de Albert e Erlich que nos foi dado para servir de alicerce para uma melhor compreensão, faz se entender através da leitura que, a história da psicanálise se inicia a partir da prática médica, pode-se afirma que a psicanálise surge dos furos do saber médico, ou seja, de um ponto limite da Medicina. Onde ao estudarmos a história da psicanálise e da ciência compreendemos as diferenças entre elas e como cada uma delas trata do sujeito.
Segundo Freud, ao perceber que a medicina exclui a subjetividade do sujeito, pode compreender através de seus casos clínicos que o fator é muitas vezes o causador dos sintomas do sujeito, de modo que a psicanálise começa a articular o sintoma e a história do sujeito, o que a medicina não faz, pois esta reduz o sujeito ao biológico, voltada para a doença e não para o sujeito.
Vale a pena ressaltar a importância que essas duas vertentes tem, pois as duas veem construindo até aos dias atual sendo ponte que serve de mediação entre a ciência e a psicanálise, tendo em vista que a psicanálise de uma forma sutil tende á analisar o enigma das manifestações dos sintomas nos sujeitos onde a mesma serve de amparo á esse sujeito, para investigar as causas de tais sintomas, que a medicina não dá conta de resolver.
A psicanálise vai organizar-se por meio de seus próprios conceitos e métodos, o que mais adiante tornará a principal critica da ciência contra ela, já que ela vai estudar o sujeito inconsciente.
Lacan defendia que o sujeito estudado pela psicanálise é o mesmo da ciência. A partir daí é que podemos entender isso quando Descartes surge como o seu pensamento “penso logo existo” e caracteriza assim a ciência moderna e ao mesmo tempo inaugura a concepção de sujeito da psicanálise. O cogito de Descartes Fortalece a ciência quando esse duvida de sua existência, conceito forte na