MAPA CONCEITUAL - ESTÉTICA DA ARTE
ARTE CONCEITUAL
DEISIANE DE AZEVEDO
ARTES - EDUCAÇÃO ARTÍSTICA
Conceição do Coité - BA 2013
1. ARTE CONCEITUAL E A LIBERTAÇÃO DAS AMARRAS
FORMALISTAS
Escrever sobre arte em nossa cultura não é tarefa fácil, o assunto envolve questões de áreas conflitantes da crítica artística. A cultura é constituída por contradições e reconhecimentos de práticas sociais, e como nos revelou Hall (1997), o homem é composto de retalhos sociais, moldado por convenções, costurado pela linha do hibridismo e o resultado: somos seres culturais, vivendo e reproduzindo discursos. A arte é fruto dessas ações pessoais/culturais e cada época produz objetos artísticos singulares, pois eles são uma fotografia panorâmica, sinalizando o momento em que estão inseridos, quase sempre em conflito e subvertendo a produção artística anterior.
Por exemplo, no século XX a fixação do que era um objeto artístico estava encerrada dento dos museus e de suas galerias e era definido por uma “elite pensante” da sociedade. Na década de 60 do mesmo século, Smith In Stangos (2000) afirma que começou um “vale-tudo em arte conhecido como arte conceitual”, para questionar determinadas práticas sócias. A Arte Conceitual surge na ebulição de novos paradigmas e de novos retalhos sociais para perguntar: “O que é arte?”.
Pois, para o movimento conceitual a ideia e o conceito eram o mais importantes em uma obra. Os seus seguidores defendiam que importava era a mensagem a ser passada, a abordagem de uma questão polêmica ou, simplesmente comunicar e aproximar o artista ao espectador. Sabemos que um dos grandes dilemas de nossa sociedade foi e ainda é conceituar o que pode ou não ser considerado como arte. Um dilema que atravessou o tempo, pois o conceito de arte pode ser variável, para alguns, e fixo para outros. O movimento conceitual teve como principal artista Marcel Duchamp e suas obras Ready-made que inauguraram o questionamento do