Sudão do Sul
Em 9 de julho de 2011, o mundo ganhou um novo país: o Sudão do Sul. O Estado mais pobre do mundo, que era unificado com o Sudão, conseguiu tal feito por meio de um referendo popular realizado em janeiro daquele mesmo ano, sendo possível devido a um acordo de paz assinado em 2005, entre as duas partes do então país. Localizado no nordeste da África, tem esse nome devido à localização geográfica, ao sul do Sudão. Além da divisa ao norte, o Sudão do Sul faz fronteira a leste com a Etiópia, ao sul com o Quênia, Uganda e República Democrática do Congo e a oeste com a República Centro-Africana. Sua área é de aproximadamente 644.329 km², o que é um pouco maior que o estado de Minas Gerais. O Sudão do Sul, já aceito como (193º) membro das Nações Unidas e da União Africana, enfrentou duas guerras civis contra a região norte, majoritariamente árabe e muçulmana. No sul, a população cristã e animista sentia-se excluída pelo governo, que tentava impor a lei islâmica a todo o país, gerando conflitos por mais duas décadas e causando a morte de cerca de dois milhões de pessoas. A separação do Sudão do Sul é parte de um processo complexo, resultante dos acordos de paz de 2005, que puseram fim à Segunda Guerra Civil do Sudão (1983-2005), conflito que resultou em mais de 2 milhões de mortos. Os acordos foram negociados ao longo da primeira metade da década de 2000 e incluíram a aceitação de que haveria um referendo que consultaria a população sulista acerca da independência da região. Realizado em janeiro deste ano, o referendo terminou com a vitória dos que defendiam a separação. Como resultado, o Sudão do Sul proclamou no dia 9 de julho sua independência em uma cerimônia oficial na nova capital, a cidade de Juba. No entanto, as negociações para a separação dos países incluíram um acordo para analisar a melhor maneira de dividir os royalties da venda do petróleo, uma vez que o Sudão detém a maioria dos oleodutos que escoam o