TRABALHO DIREITO INTERNACIONAL - SUDAO DO SUL
O tratado foi assinado em 9 de janeiro de 2005, na cidade de Nairóbi, capital do Quênia, como forma de acabar com a Segunda Guerra Civil do Sudão. A decisão seria finalizada por meio de um referendo com os eleitores da região.
A maior cidade e capital da região é Juba. O referendo ocorreu no início de 2011, no dia 7 de fevereiro, foi publicado o resultado no qual confirmou a vontade de mais de 98 % dos votos favoráveis à independência. O resultado foi recebido com grande alegria pela população.
No Sudão do Norte a população é, predominante, mulçumana de origem árabe, enquanto que no sul, a população é de origem negra, cristã e animista. O novo país é rico em petróleo, mas grande parte da infraestrutura está na região norte.
Para afastar qualquer ameaça de novos conflitos armadas, o presidente do Sudão, Omar Hassan al Bashir, havia dito pela televisão que aceitaria e apoiaria o resultado da votação. Com esse resultado, o EUA já planejou retirar o Sudão da lista de países mantenedores do terrorismo no mundo.
O Sudão do sul nasce como uma nação pobre, carente de infraestrutura e energia elétrica, apesar de ser uma região rica em petróleo. Hoje, o novo país herda mais de 2 milhões de mortes causadas por mais de 40 anos de guerra civil travada entre os exército sudanês e o Exército de Libertação do Povo Sudanês.
O novo país tem o tamanho do estado de Minas Gerais, com cerca 8,5 milhões de habitantes. O Sudão, maior país da África, com a separação, perderá 25 % de seu território.
Apesar dos conflitos terem terminado, a situação social não melhorou, considerando a população feminina, 92 % das mulheres são analfabetas. A água