Subsitemas de rh
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Em 2006, 52 empresas estiveram presentes nas duas listas de “melhores empresas para trabalhar” existentes no Brasil, as das revistas Exame e Época, que são obtidas de pesquisas realizadas, respectivamente, por uma universidade brasileira –Universidade de São Paulo (USP)– e por uma empresa de consultoria internacional –Great Place to Work Institute (GPTW). Será, contudo, que a percepção dos funcionários (foram ouvidas
201 mil pessoas no total) sobre as empresas coincide com avaliações técnicas de suas práticas de recursos humanos (RH), no que diz respeito à existência dessas práticas e à sua qualidade e abrangência? Foi isso que pesquisaram Raquel Alves Furtado, Antonio Carvalho Neto e Daniel Paulino Teixeira Lopes, pesquisadores da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas), em um estudo que apresentaram no 51º Encontro da Associação Nacional de Pesquisa e Pós-Graduação em Administração (EnAnpad).
Se algumas empresas, entre tantas, estão sendo apontadas como “melhores para trabalhar” pelos próprios funcionários, elas devem ter algo a ensinar a pesquisadores da área, a gestores de RH, consultores e aos próprios funcionários.
Como são as atuais práticas de RH nas organizações em geral?
É possível dividi-las segundo as atividades desenvolvidas: 1) gestão de pessoal, com foco em custo; 2) gestão de comportamento, com foco em treinamento gerencial e valorização do elemento humano; 3) gestão estratégica, com foco em adaptar a estratégia do negócio; e 4) vantagem competitiva, com foco em demonstrar capacidade de gerar maior competitividade por meio das pessoas, segundo a pesquisadora Rosa Fischer.
Como foi feita a avaliação técnica dessas práticas neste estudo?
Foram utilizados como base estudos de consultoria da Delloite (2003) e da Delphi (2004), que levantaram as tendências de RH.
O que mostram os dois estudos técnicos?
De maneira geral, eles destacam a dimensão estratégica da gestão de