Submatrizes
No século XIX temos a inspiração ambientalista nos estudos da experiência sensorial. Helmholtz, por exemplo, sustentava o caráter aprendido da percepção dos objetos. A aprendizagem, então, passara a ser objeto independente de pesquisa.
O avanço do ambientalismo tinha grande importância atribuída ao organismo, uma certa negação do caráter ativo do sujeito do comportamento. A ênfase no controle ambiental, porém não conduz necessariamente a esses compromissos, como o prova a obra de Skinner, na qual ele afirma que o comportamento tem uma estrutura, mas esta não refletiria a estrutura do organismo, mas a das relações do organismo com o meio. A estruturação da conduta adaptativa em classes de respostas operantes emergiria inteiramente da história do indivíduo.
Também no século XIX revelaram-se as tradições racionalistas e nativistas na psicofisiologia de Müller e de. A noção de experiência foi submetida à crítica, pois se constatou a existência de uma estrutura prévia, inata, condicionando-a. Estrutura essa constituída pela via dos sentidos. O conceito de instinto foi recuperado por Lorenz para o qual a própria ocorrência de um ato instintivo é a finalidade de um ato finalizado.
O estudo da hereditariedade também foi conduzido através de estudos correlacionados a partir da obra de Galton. O desenvolvimento desses estudos passa pela sociobiologia e chega por fim a psicolingüística de Chomsky, que se enquadra melhor na matriz romântica estruturalista que na funcionalista.
Diante dessas duas posturas (ambientalista e nativista) surge uma terceira que faz a relação entre as mesmas. É a postura interacionista que foi partilhada por nomes como Freud e Piaget e que considera inseparáveis as estruturas orgânicas da estrutura ambiental.
O ambientalismo legitima o poder monopolizado, a tecnoburocracia, a planificação autoritária. Trata-se de um fenômeno cultural decorrente da dialética iluminista, muito mais característica do totalitarismo de esquerda