Subjetividade nos meios de comunicação.
É evidente a importância crescente que os meios de comunicação de massa vêm tendo. Nesse caso específico, os profissionais da comunicação, como o publicitário e o jornalista, mais do que utilizar a psicologia como forma de resolução de problemas cotidianos, incorpora estes conhecimentos em suas competências profissionais.
Neste caso específico de psicologia levada aos meios de comunicação de massa, devemos nos atentar muito ao contexto da ética, para saber até que ponto se deve trabalhar idéias e sensações que envolvem a subjetividade.
A Publicidade utiliza esta subjetividade de uma forma que o espectador se projete na peça, reconhecendo-se e assemelhando o contexto e, desta forma, através desta criação de relacionamento, captura o cliente.
Um mecanismo muito utilizado pelos profissionais de comunicação nesta dinâmica do convencimento é a persuasão. Uma forma de convencimento que ultrapassa as barreiras racionais, chegando a um limiar quase que inconsciente de recepção e implementação da mensagem. Através destes métodos irracionais (emotivos) passa-se uma mensagem com informações, ou seja, de cunho cognitivo. Por exemplo, na publicidade, isso envolve a adequada construção do que os publicitários denominam de “Processo Gerativo de Sentido”, que vai do estágio Fundamental (idéias, valores, conceitos), contextualizando os elementos no Narrativo, atingindo o Discursivo, que é a forma que o espectador fará a leitura e interpretação de sua mensagem. Neste processo gerativo entram estrategicamente os elementos de persuasão e da linguagem da sedução, que podem estar implícitos, subliminarmente contidos na mensagem apresentada, em sua construção lingüística.
Por fim, existe outro tipo de propaganda, a ideológica, que trabalha com conteúdos ideacionais, com crenças que procuram alterar o campo cognitivo das pessoas.
Subjetividade: é entendida como o espaço íntimo do indivíduo (mundo interno) com o qual ele se relaciona com