Subjetividade, Marxismo e Serviço Social
Podemos fazer a seguinte análise:
A relação marxismo e psicanálise, e uma forma de compreender o mundo coletivo de uma maneira especificamente individualizada, apesar do usuário apresentar uma demanda semelhante a milhares de cidadãos, que de forma direta ou indireta, dependem do desenvolvimento e distribuição das verbas que são liberadas para beneficiar as políticas públicas.
Quando um indivíduo procura o auxilio e a orientação de um Assistente Social, é porque ele não conseguiu solucionar um conflito que está incomodando o psíquico, e roubando-lhe, as noites de sono.
Este é um desafio e a resolução dos problemas do dia - a - dia que chamaríamos de enfrentar um inferno entre os vivos, sendo que só existem duas maneiras de sobreviver, a primeira é se adaptar e aceitar todos os tipos de desigualdade social, as políticas públicas que é bastante eficiente em teoria, enfim, é tornar-se parte do sistema capitalista do mundo neoliberal e globalizado. A segunda é bastante ariscada, é o mundo do conhecimento, é o querer saber, como funciona a cultura, de que forma o homem aprendeu a dominar e ao mesmo tempo, entender que ele também é dominado pelo próprio trabalho, com a mais valia, a exploração, e o trabalho alienado.
Marx e Freud são base de entendimento em debates de teoria social e não haveria outra maneira do Assistente Social tornar-se um crítico, observador, formador de novas ideias com possíveis saídas para a diminuir a desigualdade social (mesmo que isto aconteça para apenas uma minoria da demanda atendida). É a partir do desafio acadêmico que os mestres transformam pequenos pensadores em grandes homens, que só através da história de gerações, eles tornam-se reconhecidos como parte real da história do país e/ou até mesmo do mundo.
A partir de 1980, o Serviço Social iniciou o processo de renovação e rompimento com a perspectiva tradicional da profissão, foi esse mesmo