MARXISMO PLURALISMO
ASSISTENTE SOCIAL
Maria das Graças Miranda Ferreira da Silva*
O presente artigo tem uma conotação crítica em torno de três categorias centrais: o marxismo, o pluralismo epistemológico e a formação profissional do assistente social. Contudo, outras categorias mediam a reflexão, articulando e dando sentido a toda a discussão. Essas categorias complementares são: a totalidade dialética, o ecletismo – enquanto contraposto ao pluralismo -, a crise dos paradigmas, - influenciando diretamente o pensamento social, e, por sua vez, a formação profissional. Toda essa reflexão buscou esclarecer a relação complexa que há entre as três categorias centrais referidas acima, buscando desocultar os estigmas e a ausência de clareza em torno do pluralismo epistemológico, apontando-o como alternativa de superação das visões de mundo ortodoxas e discriminatórias – no âmbito acadêmico
-, que não permitem a abertura para a interlocução entre as várias e distintas teorias sociais, de forma coerente, clara, crítica e respeitosa.
Marxismo. Pluralismo. Formação profissional. Assistente social.
RESUMO
Palavras-chave:
*MARIA DAS GRAÇAS MIRANDA FERREIRA
DA SILVA é Mestre em Serviço Social e professora do Departamento de Serviço
Social da Universidade Federal da Paraíba.
Endereço de contato: Avenida
Expedicionários, 982 – Expedicionários –
João Pessoa – Paraíba.
A formação profissional do assistente social, na contemporaneidade, passou-a ser discutida à luz do processo amplo da revisão curricular. Esse processo se inicia precisamente em 1994, espraiando-se em todo o país, coordenado pela ABESS – atual ABEPSS – que, em 1995, culmina com a aprovação de um documento norteador desse processo, denominado “Proposta Básica para o Projeto de
Formação Profissional.
Segundo esse documento, que apresenta as diretrizes para o novo Projeto Político
Pedagógico da Formação Profissional, há um elemento central a ser considerado:
(...) à direção marxista que, ao se