serviço social
Nesse processo, nos deparamos e observamos que não há um trato analítico específico em Marx sobre a temática da subjetividade, e isso não o descarta ou invalida no debate acadêmico, ao contrário. Por outro lado, dizer que há uma redução nos estudos marxistas sobre o tema é decerto uma crítica superficial da obra marxiana e da tradição marxista, dada a importância que tem sido dada a essa temática no debate que vem sendo travado no campo diverso e plural da teoria social crítica, incluindo aí a própria psicanálise com seus artigos de cunho social e não só, destaque aqui para os autores da Escola de Frankfurt.1
Pretendemos desenvolver melhor algumas notas introdutórias neste quadro, que aqui se apresenta de forma extremamente simplificada, a fim de questionar a versão privada do tema da subjetividade no campo profissional do Serviço Social e propor que, por meio do significante usuário - cidadão (tão em voga na atualidade), a psicanálise retome seu lugar na tradição do pensamento crítico no Serviço Social no sentido de compreender o mal-estar individual como sintoma do mal-estar social.
Marxismo e psicanálise: a reafirmação da temática da subjetividade na teoria social crítica
Aqui, se faz necessário, nessas pequenas linhas, colocar no debate a relação da psicanálise e o marxismo e posteriormente ressaltar a interlocução do Serviço Social com essa perspectiva, que desde os seus primórdios de sistematização em