Subjectivismo
É subjectivo aquilo que pertence a um sujeito: enquanto consciente (pode assim denominar-se psicologia subjectiva aquela que usa a introspecção); enquanto difere dos outros (o termo pode, então, ser pejorativo).
Em Kant, enquanto transcendental: o subjectivo qualifica as propriedades do entendimento humano por oposição do às coisas em si; ou enquanto moral: o principio subjectivo, na medida em que apenas é válido para uma só vontade, não permite que esta aceda à universalidade da lei.
* A beleza é subjectiva, porque esta está nos olhos do observador; * Subjectivismo: descreve as emoções do sujeito; a sua verdade ou falsidade é relativa ao sujeito. * O subjectivismo moral é a teoria segundo a qual embora existam factos morais, estes não são objectivos. As afirmações acerca do bem e do mal, do que é certo e errado, embora exprimam preposições genuínas são subjectivas: são verdadeiras ou falsas, independentemente dos sujeitos que as fazem. Segundo a perspectiva da ética só há opiniões pessoais e não verdades universais; cada um tem “a sua verdade” * Os subjectivistas pensam o seguinte: os juízos morais têm valor de verdade, mas o seu valor de verdade depende da perspectiva do sujeito que faz o juízo; há factos morais, mas estes são subjectivos, pois só dizem respeito aos sentimentos de aprovação ou reprovação das pessoas; a paz é boa ou a paz é moralmente correcta, significa que eu aprovo a paz, a guerra é má ou a guerra é moralmente errada, significa que eu reprovo a guerra. * O Subjectivismo moral defende que devemos aceitar as opiniões dos outros independentemente de as considerarmos moralmente