Desafios da Etica
Questões e Desafios da Ética: Egoísmo, Subjectivismo e
Relativismo
Concepções Subjectivista e Relativista
O ser humano age de acordo com um “jogo de interesses e necessidades”. É com base nesse jogo que o homem pensa, projecta, prescreve e assume atitudes perante determinados problemas, dando maior valor ao que considera ser momentaneamente um benefício
(Serrano, 2010). É a partir desta visão que se moldam as concepções subjectivista e relativista.
1. Concepção Subjectivista
Corrente que considera as perspectivas morais como meramente subjectivas, defendendo que:
• O juízo moral de um homem apenas expõe ou expressa suas próprias posturas;
• Os juízos morais são uma questão de opinião pessoal, não podem ser provados,
constatados, demonstrados como verdadeiros da mesma forma pela qual podem as afirmações científicas;
• Não existem factos morais; o que existem são só os factos que podem ser
descobertos pela ciência ou pela observação e os valores que os homens atribuem a esses factos.
2. Concepção Relativista
Corrente defende que:
• A compreensão coerente dos valores morais varia de sociedade para sociedade;
• É errado que as pessoas de uma sociedade interfiram, condem, etc. os valores de outra; • Assume e tentar concluir, com base no facto de que as sociedades têm diferentes posturas e valores.
De facto, diversos conceitos propostos pelas teorias éticas tais como “o bem”, “a felicidade” “justo”, “virtude”, entre outros são causa do subjectivismo e relativismo ético. Questões meta-éticas básicas, tais como: o que é o bem/justo? Em que consiste uma vida virtuosa?, etc. são questões para as quais não se reserva respostas objectivas.
Logo, reafirmamos que um dos maiores problemas dessa área de conhecimento é que suas concepções nem sempre são universalmente aceitas.
Para Zygmunt Bauman “uma ética que seja universal e objectivamente fundamentada constitui uma impossibilidade prática” (1998, p.15).
Limitações do Discurso Subjectivista e Relativista
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