subestação
SUBESTAÇÃO ABAIXADORA
DO TIPO ABRIGADA
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12.1 GENERALIDADES
Normalmente as concessionárias de serviço público de eletricidade estabelecem limites de carga para o abastecimento dos consumidores em tensão secundária, ou baixa tensão. A partir destes limites, há necessidade de instalação de uma subestação abaixadora, a qual deve obedecer aos padrões estabelecidos pela Concessionária, para que possa ser aprovada. A entrada será em alta tensão em 6,13,2 ou 13,8 kV.
É muito comum no Brasil, a partir da demanda de 60 kVA, ser exigida a instalação de subestação abaixadora, sendo a tensão de entrada mais usual de 13,8 W. Por se tratar de uma instalação de alta tensão, devem ser tomadas todas as exigências determinadas pelas normas brasileiras que regem o assunto (NBR-14039/2005), bern como as prescrições da Concessionária local. Todos devem se conscientizar de que é uma instalação perigosa, exigindo medidas de segurança inclusive contra incêndios, sendo sempre prudente se colocar um comando disparador do disjuntor geral da instalação junto à portaria ou ao órgão encarregado da segurança.
O estudo completo de uma subestação foge ao objeti vo deste livro, todavia vamos desenvolver um projeto que nos conduza ao detalhamento de uma subestação abaixadora de pequeno porte (450 kV A), para se ter uma visão global do assunto.
12.2 ESTUDO DAS CARGAS
Depois de desenvolvido o projeto completo de baixa tensão, conforme foi estudado em outros capítulos, devemos fazer um estudo das cargas, para ser decidido como serão a entrada de energia e o tipo de medição, que poderá ser em alta ou baixa tensão.
No caso de prédios de um só consumidor, será mais normal a medição em alta tensão e, no caso de vários consumidores instalados no prédio, a medição poderá ser em baixa tensão, dentro dos padrões da Concessionária.
Para consumidores especiais, para quem a segurança tem importância capitai, podem ser instalados, em combinação com a subestação abaixadora, um