As primeiras referncias palavra stress significando aflio e adversidade datam do sculo XIV (Lazarus e Lazarus, 1994 citado por Lipp, 1996), mas seu uso era espordico e no-sistemtico. No sculo XVII, o vocbulo, que tem origem no latim stringere, passou a ser usado em ingls para designar opresso, desconforto e adversidade (Spielberger, 1979 citado por Lipp, 1996). Em 1932, Walter B. Cannon em seu livro A Sabedoria do Corpo, utilizou o termo reao de emergncia, para descrever que o ser humano ao reagir de maneira inadequada s exigncias psquicas no seu ambiente de vida, psicologicamente despreparado, poder desenvolver um desgaste anormal no seu organismo e, apresentar uma incapacidade crnica de tolerar, superar ou se adaptar, apresentando leses, desde intranqilidade at esgotamento ou embotamento mental, dependendo da sua estrutura psquica (Vieira Schller Sobrinho, 1995). Posteriormente, em 1936 o endocrinologista Hans Selye introduziu o termo stress para designar uma sndrome produzida por vrios agentes nocivos. Sua nfase era na resposta no-especfica do organismo a situaes que o enfraquecessem ou fizessem-no adoecer, a qual ele chamou de sndrome geral de adaptao ou sndrome do stress biolgico, comumente conhecido tambm como a sndrome do simplesmente estar doente. Selye publicou ento, artigos que culminaram em sua obra prima no ano de 1952 Stress - a Tenso da Vida traduzido por Frederico Branco e publicado pela Ibrasa de So Paulo, na qual sua teoria sobre o stress foi apresentada de modo mais completo. Os trabalhos de Selye foram muito influenciados pelas descobertas de dois fisiologistas que causaram impacto na poca Bernard, que em 1879 havia sugerido que o ambiente interno dos organismos deve permanecer constante apesar das mudanas no ambiente externo, e Cannon, que em 1939 sugeriu o nome homeostase para designar o esforo dos processos fisiolgicos para manter um estado de equilbrio interno no organismo. Selye, utilizando-se desses conceitos, definiu o stress como uma