Stress
Selma Leal de Oliveira Ribeiro, M.Sc. ∗, Monique Ribeiro de Assis, M.Sc.*, Claudia Paulich Loterio, M.Sc.* Núcleo do Instituto de Ciências da Atividade Física da Aeronáutica (NuICAF) Diretoria de Eletrônica e Proteção ao Vôo (DEPV) Comando da Aeronáutica (CAer) Missão de Cooperação Técnica – OACI (TCM) Rio de Janeiro, Brasil Introdução Uma organização que se preocupa em manter níveis de produtividade elevados necessita voltar sua atenção para o bem-estar físico e mental de seus empregados, pois eles são os principais responsáveis pelo alcance de tais níveis. Para tal, o desenvolvimento de estratégias, procedimentos e políticas relacionadas diretamente às questões de saúde e de segurança surgem como de fundamental importância. Uma dessas políticas se refere ao problema do estresse profissional oriundo das demandas organizacionais e das necessidades dos indivíduos. Para o desempenho de qualquer atividade, um certo nível de atenção é necessário. Se de um lado, tarefas rotineiras e monótonas podem levar a um baixo estado de alerta, conduzindo o indivíduo ao tédio, as que apresentam estimulações múltiplas, com níveis de exigências variados e complexos, podem leva lo a uma sobrecarga. A aviação constitui-se em uma atividade de extrema complexidade, tendo em vista a rapidez em que os fatos acontecem. Nela, os níveis de estresse podem se manifestar de forma bastante elevada, gerando, pelo lado positivo, um incremento na qualidade da performance ou, pelo lado negativo, um quadro de fadiga que poderá acarretar em um comportamento degradado (Isaac e Ruitenberg, 1999; Edwards, 1991). Nesse sentido, a Diretoria de Eletrônica e Proteção ao Vôo (DEPV), preocupada com aumento gradual da quantidade de aeronaves circulando no espaço aéreo brasileiro e com as mudanças previstas para a próxima década
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com a implantação do sistema CNS/ATM (Communication, Navigation,