Stress
Palavra latina usada na área da saúde no século XVII, foi somente em 1926 que o
pai da “estressologia”, dr. Hans Selye, a usou para descrever um estado de tensão
patogênico do organismo. Hoje em dia já existe a palavra “estresse” nos
dicionários da nossa língua, mas os especialistas continuam a fazer uso da forma
“stress”.
Chama-se de stress a um estado de tensão que causa uma ruptura no equilíbrio
interno do organismo. É por isso que às vezes, em momentos de desafios,
nosso coração bate rápido demais, o estômago não consegue digerir a refeição e
a insônia ocorre. Em geral, o corpo todo funciona em sintonia, como uma grande
orquestra. Desse modo, o coração bate no ritmo adequado às suas funções,
pulmões, fígado, pâncreas e estômago têm seu próprio ritmo que se entrosa com
o de outros órgãos. A orquestra do corpo toca o ritmo da vida com equilíbrio
preciso. Mas quando o stress ocorre esse equilíbrio, chamado de homeostase
pelos especialistas, é quebrado e não há mais entrosamento entre os vários
órgãos do corpo. Cada um trabalha em um compasso diferente devido ao fato
de que alguns órgãos precisam trabalhar mais e outros menos para poderem
lidar com o problema. Isso é o que se chama de stress inicial. Como, por natu-
reza, temos o impulso de sempre buscar o equilíbrio, automaticamente é feito
um esforço especial para se restabelecer a homeostase interior. Tal esforço é uma
resposta adaptativa do ser humano e às vezes exige um considerável desgaste e
utilização de reservas de energia física e mental.
Quando conseguimos utilizar estratégias de enfrentamento para restabelecer
a ordem interior, o stress é eliminado e voltamos ao normal. Todos nós já
entramos nestes dois estágios e deles saímos com sucesso. A volta ao equilíbrio
pode ocorrer pelo término da fonte de stress ou, mesmo em sua presença, quando
aprendemos a lidar com ela adequadamente.
ESTRESSE