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'Startups brasileiras não precisam só de dinheiro', diz investidor-anjo - Economia - Notícia - VEJA.com
PME - Pequenas e Médias Empresas
12 de Junho de 2013
Entrevista
'Startups brasileiras não precisam só de dinheiro', diz investidoranjo
Cassio Spina começou sua startup na década de 1980 com algumas economias sacadas da poupança e nenhuma ajuda - hoje, ajuda empreendedores a começar do zero
Por Antonio Neto
Cassio Spina, sócio da empresa de participações Altivia Venture e fundador da Anjos do
Brasil (Divulgação)
Não basta empreender, é preciso investir. E não se trata apenas de dinheiro. Experiência, conhecimento e orientação são tão importantes quanto o capital para começar um novo negócio. É o que afirma o engenheiro Cassio
Spina, sócio da empresa de participações Altivia Venture e fundador da Anjos do Brasil, uma organização social que orienta investidores dispostos a fomentar startups e novos negócios no país.
Formado em eletrônica pela Escola Politécnica da USP, Spina criou sua primeira empresa aos 19, ainda na década de 1980. Para desenvolver um software capaz de acessar servidores de forma remota numa época sem internet, aprendeu na prática que é sempre mais difícil começar um negócio sem apoio - ele acabou recorrendo ao que tinha guardado numa poupança e apostou em seus conhecimentos de informática. Depois disso, o engenheiro chegou a fundar uma empresa de hardware, a Trellis, que dirigiu por 18 anos.
Nos anos 2000, quando a internet já tinha provocado até uma crise na economia mundial, o empresário vendeu o negócio e passou a usar sua visão de empreendedor para difundir a cultura do investidor-anjo. “Acabei não tendo esse tipo de apoio e investi minhas próprias economias. Como era um trabalho de criação de software, não exigiu tanto dinheiro. Mas acabei descobrindo que investimento não é só capital. Ter experiência e orientação também é fundamental”, afirmou, em entrevista ao site de VEJA. O empreendedor também é