Staphylococcus aureus
1) Possíveis fontes de infecção, resistência à antibióticos e sua patologia
As fossas nasais são a principal localização do S. aureus, podendo a partir destas alcançar outras regiões como pele e mucosas. O indivíduo pode contaminar as próprias mãos (a partir da colonização nas narinas), sendo esta, então, a principal forma de transferências da bactéria para infecções por contato.
Assim, principalmente em hospitais, a transmissão é extremamente facilitada entre os indivíduos.
Já seu mecanismo de invasão se dá pela aderência na pele ou mucosa, seguido pelo rompimento das barreiras do epitélio do indivíduo.
A resistência aos antibióticos está ligada à mutação nos genes da bactéria, gerando, assim, uma alteração no sítio de ação do antibiótico. Além disso pode haver, também, a aquisição de genes de resistência, causando a inativação ou destruição do antibiótico.
2) Medidas profiláticas para diminuir as infecções hospitalares por Staphylococcus aureus
Para diminuir as infecções hospitalares por Staphylococcus aureus, são necessárias medidas que reduzam o risco de desenvolvimento das cepas resistentes.
Para isso, é necessário um tratamento criterioso, de forma que haja orientação para que os pacientes cumpram tanto a posologia da droga, quanto o tempo de tratamento estabelecido.
Além disso, as autoridades responsáveis pela saúde pública devem assumir medidas que ofereçam condições sanitárias apropriadas para a população. Além de investimentos na área de pesquisas que tem como objetivo a descoberta de novos antibióticos eficientes e vacinas.
3) Toxi-infecções
A) Intoxicação alimentar estafilocócica:
O Staphylococcus aureus causa intoxicação provocada pela ingestão de alimentos que possuem a toxina pré-formada. Ou seja, o agente causador não é a bactéria em si, mas as toxinas produzidas pela mesma conhecidas como enterotoxinas (Franco et al,, 1996).
O período de incubação pode variar, de 30 minutos à oito horas, onde a