Stakeholders
· Aliados: equipe, sponsor e (talvez) cliente
· Inimigos: todos os demais (principalmente áreas funcionais internas)
É aquela velha conversa de corredor “O cliente não sabe o que ele quer!”, “A área de compras está demorando muito.” ou “Minha equipe é preguiçosa / incapaz.” São frases de uma triste realidade, que você já deve ter ouvido, de gerentes de projetos portadores de “burrice emocional”.
O GP é o responsável por vender o seu projeto. Isto é, convencer os stakeholders de que aquele projeto vale a pena, deve ser executado e trará ganhos para os interessados. Muitas vezes, o cliente realmente não sabe o que deseja, exigindo por parte do GP um trabalho de consultoria para descobrir o problema e depois propor a solução.
Por outro lado, a competição por recursos é uma realidade nas empresas. O GP deve buscar respaldo para o seu projeto demonstrando seu alinhamento estratégico e a importância dos resultados.
Existe ainda a equipe. Quem disse que fulano e beltrano queriam trabalhar no seu projeto? A seleção dos membros da sua equipe de projeto é um fator crítico de sucesso, motivo pelo qual Anthony Mersino diz fazer questão de selecionar pessoalmente seus componentes-chave (Inteligência Emocional para Gerentes de Projetos).
As questões acima são apenas uma pincelada sobre algumas “perspectivas” do projeto. Poderíamos pensar ainda na comunidade, Governo (Agências Reguladoras, Legislação, licenças etc), fornecedores e subcontratados, entre outros. Cada stakeholder, ou grupo de stakeholders, possui determinados objetivos e o GP deveria compreender esses objetivos para ser capaz de planejar o gerenciamento dos stakeholders e gerenciar suas expectativas.
Eu, como GP, devo criar um visão em que as necessidades dos stakeholders se encaixem, por dois motivos