sso estudo de caso
UMA MULHER, UMA MATERNIDADE, UM TELEFONEMA, UM PEDIDO DE AJUDA...
Uma maternidade acionou o serviço de saúde mental (CAPS), por telefone, pois havia naquele serviço uma mulher, com aparentemente 35 anos, chamada M, que estava “morando” lá, dormia nos bancos e a equipe dava-lhe comida, roupa, banho. Disseram que ela falava pouco e que ficou assim depois que levaram seu último filho de lá, após o nascimento.
Já haviam acionado o Ministério Público(MP), pois as poucas informações que tinham sobre ela era que M não morava na sua casa, pois sua filha usava drogas e seu namorado traficante de drogas e os irmãos não demonstravam vínculos afetivos com M.
Disse também que ela não tinha renda, e que sua filha vendia os objetos que ela ganhava para comprar drogas. Para isso arrombava a porta e janela da casa com freqüência.
Como providência, o MP acionou um irmão e uma irmã de M e solicitaram que dessem entrada no benefício do INSS(BPC/LOAS) pois M já havia sido internada diversas vezes e solicitou encaminhamento de M para um abrigo do município. Relatou que M nem chegou lá, pois fugiu assim que o carro parou,voltando para maternidade.
Essas informações foram fornecidas por uma profissional da maternidade que havia “adotado” M . Também disse que ficou sabendo que ela fazia tratamento num serviço saúde mental, supostamente naquele que havia entrado em contato, pois era no mesmo bairro.
Contou também que M ficava deitada no banco, agarrada a uma bolsa, com os cabelos em desalinho e gostava de roupas curtas. Não apresentava sinais de agressividade.
A funcionária da maternidade informou que o contato foi feito com a equipe da USB, por que lá era uma maternidade, onde circulavam mulheres grávidas e as vezes estas ficavam com medo, assustadas e a diretoria havia solicitado providências, já que o MP não resolveu.
Outras informações foram fornecidas pela profissional da maternidade: M teve 6 filhos naquela maternidade, sendo que o último foi