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Desta situação infere-se que o neoliberalismo apresenta-se como arcabouço teórico para, na década de 70, implementar teses que visavam recuperar a crise do financiamento das necessidades básicas da sociedade pelo Estado, a crise da produção e da reprodução das condições gerais do capital e financiamento dos ganhos das classes trabalhadoras, crise do capital e de suas respectivas taxas e lucro e crise fiscal e perda do controle monetário da economia dos países pertencentes ao Terceiro Mundo.
Desta forma, considera-se que o momento pós crise, a busca da recomposição do lucro pelo capital – nesta época já internacionalizado – se dá mediante a globalização do mercado, aferindo-se então, que é aqui o momento em que o capital rompe fronteiras nacionais (ECONOMIST).
Foi a partir desta situação de capital globalizado que os países membros do G7, no final da década de 80, passaram a ditar regras de ajustamento de uma nova base de política econômica e social que passa pela desregulamentação, pela descentralização e pela privatização do mercado. Estas regras ficaram conhecidas como Consenso de Washington. A ideia geral do Consenso, levando em consideração o Relatório da revista “Economist”, recai sobre o apelo da globalização intimamente ligada ao capitalismo de Estado, o qual permite que Estados como a China, bem como os demais mercados emergentes como Índia, Brasil e Rússia, passem pela crise