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Ao refletir de um modo geral sobre a ABP, nos lembramos do mestre dos mestres e da forma como ensinava como ninguém jamais o fez. Sobre Ele, vários teóricos e estudiosos da educação concordam que os métodos usados por este mestre eram revolucionários e serviram de base para as demais metodologias que se seguiram. Em seu livro Mestre dos mestres, Cury diz que Jesus Cristo
“... Era um exímio perguntador. Era um mestre que estimulava continuamente as pessoas a duvidar dos seus dogmas e a desenvolver novas possibilidades de pensar. Quem analisar com atenção as suas biografias descobrirá essa característica de sua personalidade. Às vezes, ele mais perguntava do que respondia. Há várias situações em que respondia as perguntas não com respostas, mas com novas perguntas. Como Cristo poderia abrir as janelas da mente das pessoas para um projeto tão sofisticado como o seu, que implicava uma verdadeira revolução interior? Ele precisava libertar o pensamento para que as pessoas, principalmente aquelas de mente aberta e espírito sedento, pudessem compreendê-lo. Sabia que a arte da pergunta gerava a arte da dúvida e que a dúvida rompia o cárcere intelectual, abrindo os horizontes do pensamento. (AUGUSTO CURY, 2012, p.72)
Um dos episódios onde Jesus ensinava, nos serve de exemplo de ABP, o qual transcrevo da bíblia, do livro de João, no novo testamento, no capítulo 8, na versão NVI - Nova Versão Internacional:
“1 Jesus, porém, foi para o monte das Oliveiras. 2 Ao amanhecer ele apareceu novamente no templo, onde todo o povo se reuniu ao seu redor, e ele se assentou para ensiná-lo. 3 Os mestres da lei e os fariseus trouxeram-lhe uma mulher surpreendida em adultério. Fizeram-na ficar em pé diante de todos 4 e disseram a Jesus: Mestre, esta mulher foi surpreendida em ato de adultério. 5 Na Lei, Moisés nos ordena apedrejar tais mulheres. E o senhor, que diz? Eles estavam usando essa pergunta como armadilha, a fim de terem uma base para