Srta

Recife, 31 de março de 2014.

Relatório de diagnóstico do televendas
Período de observação: de 19 a 31 de março de 2014
Período de levantamento de indicadores: de 24 a 29 de março de 2014

O setor de Televendas possui problemas pontuais. O primeiro e mais crucial deles é a falta total de uma gestão consolidada. As operadoras de telemarketing respondem a vários gerentes e à supervisora, sem saber ao certo a qual deles seguir. Dessa forma as informações que chegam à ponta são contraditórias e confusas, interferindo, diretamente, na atuação das operadoras. Por não haver uma gestão direcionada, não há treinamento de produto, nem de atuação. As funcionárias do setor não seguem um roteiro de abordagem, usando cada uma um discurso próprio, não há, assim uma unidade de discurso. Os eventos são passados de forma solta e não há direcionamento da equipe, assim, todos convidam para todos os eventos, de forma desordenada e sem foco.
Um outro ponto fundamental de falha são os números. Não há medição. O setor não possui um único indicador em funcionamento. Não há controle sobre o quantitativo de produção, nem sobre as taxas de conversão do setor. Impossível identificar quais funcionárias atendem às expectativas da Empresa e quais não o fazem, pois não se tem a informação numérica de seu trabalho. Associado a isso, a inexistência de metas determinadas, as permite trabalhar soltas, sem um foco em resultado, o que, com certeza, tem interferido no número final que a Empresa almeja para o setor.
Desmotivação e falta de compromisso são imperativos no setor. Os pontos acima discriminados influenciam neste tópico, mas há também questões de ordem prática que são determinantes aqui. O setor funciona com trabalhadoras terceirizadas e temporárias. A empresa terceirizada tem atrasado o pagamento de benefícios como as passagens das funcionárias. Há, também, promessa de premiação por produção que nunca foi cumprida. Não existe uma política de bonificação ou comissionamento que as