Srta.

Faculdades Metropolitanas Unidas

“O Contador de Histórias”

São Paulo, 2013
O Contador de Histórias / Identidade

O filme “O Contador de Histórias” baseado em fatos reais, na história de Roberto Carlos Ramos, nos chamou muito atenção no quesito identidade, justamente por contar a história de um garoto que foi parar na FEBEM, pois sua família acreditava que seria o melhor para ele. Roberto teve que desenvolver sua identidade no meio de jovens infratores e marginais. O garoto chamava muito atenção com a habilidade de contar histórias, pois era muito criativo.
No decorrer do filme ele conhece uma professora de francês que começa a ter um carinho especial pelo garoto e acredita que ele pode ser um adulto bom no futuro, pois para os educadores da FEBEM, Roberto já era um caso perdido. Ele só precisava que alguém confiasse nele e desse o primeiro passo.
Em uma reportagem para o programa “Encontro com Fátima Bernardes”, Roberto conta sua trajetória dentro da FEBEM, cita que lá os internos eram identificados por números, que ao sair na rua e falar com as pessoas, as pessoas fechavam o vidro do carro, como se ele fosse um ninguém.
O que podemos dizer que essa história tem haver com o texto “Identidade” do autor Antônio da Costa Ciampa é que Roberto poderia sim ser como qualquer outro jovem infrator que cresce na FABEM, onde tem os primeiros contatos com determinadas drogas, saem de lá com 18 anos e viram viciados e marginais como tantos outros casos que conhecemos, mas não, com o voto de confiança da professora, que o acolheu e o ajudou o a se descobrir, e ele a ajudou a se descobrir também, o que faz exatamente pensarmos no trecho do texto de Ciampa onde ele diz “A identidade do outro reflete na minha e a minha reflete na dele”.
Assim o garoto pôde-se descobrir uma pessoa com potencial. Foi preciso superar alguns obstáculos que surgiram no caminho, mas que foram superados, hoje Roberto um pedagogo formado e nos