soneto autor
ANÁLISE
SONETO DE SEPARAÇÃO
NOMES: Nathália Portugal, 07, 3ºG
Leticia Portugal, 16, 3ºH
Professora: Dagmar
JUNDIAÍ
2012
SONETO DE SEPARAÇÃO - VINICIUS DE MORAES
De repente do riso fez-se o pranto
Silencioso e branco como a bruma
E das bocas unidas fez-se a espuma
E das mãos espalmadas fez-se o espanto
De repente da calma fez-se o vento
Que dos olhos desfez a última chama
E da paixão fez-se o pressentimento
E do momento imóvel fez-se o drama
De repente não mais que de repente
Fez-se de triste o que se fez amante
E de sozinho o que se fez contente
Fez-se do amigo próximo, distante
Fez-se da vida uma aventura errante
De repente, não mais que de repente
PRIMEIRA ESTROFE:
A poesia de Vinicius de Moraes era caracterizada pelo romance e sentimento, a coisa mais importante da vida dele era o sexo feminino.
Soneto de separação entra neste contexto, pois o eu lírico fala sobre o trauma da separação (que está diretamente relacionado ao amor e ao sentimento).
A poesia aponta para vários termos contrários como do amor para a dor, ele faz um jogo de contradições, para explicar o sentimento da separação, como vemos na estrofe abaixo:
De repente do riso fez-se o pranto
Silencioso e branco como a bruma
E das bocas unidas fez-se a espuma
E das mãos espalmadas fez-se o espanto
SEGUNDA ESTROFE:
Nesta estrofe Vinicius de Moraes menciona a chama como a sexualidade do relacionamento que no momento acaba com a “última chama”. Ele menciona o drama para mostrar que a relação não é eterna.
De repente da calma fez-se o vento
Que dos olhos desfez a última chama
E da paixão fez-se o pressentimento
E do momento imóvel fez-se o drama
TERCEIRA ESTROFE:
Nesta estrofe o poeta mostra o quão inesperado é a separação, isto mostra o espanto do momento em que ele viveu. Ele utiliza um jogo com as palavras “triste/amante” e “sozinho/contente”, assim mostrando a importância do amor