Letras-português
Gregório de Matos "Discreta e formosíssima Maria"
Enviado por:
Carla Valéria de Souza Sales | 2 comentários
Arquivado no curso de Letras na UESB
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Análise estilística do poema “Discreta e formosíssima Maria”
Gregório de Matos
Gregório de Matos Guerra nasceu em 20 de dezembro de 1636 cidade de salvador. Por conta das dificuldades que a cidade vinha passando, Gregório de Matos foi obrigado a continuar seus estudos em Lisboa aos 14 anos. Dois anos depois ingressou na Universidade de Coimbra, onde se formou em 1661 aos 25 anos no curso de Direito. O autor mais expressivo do barroco faleceu aos 59 anos de idade no Recife.
Graças a linguagem maliciosa e ferina com que criticava pessoas e instituições da época (não dispensava palavras de baixo calão), recebeu o apelido de Boca de Inferno, tendo que se exilar-se por algum tempo em Angola, perseguido pelo filho do governador Antônio da Câmara Coutinho o qual era vítima constante das sátiras. Suas Obras geralmente dividem-se em poesia lírico-amoroso, poesia religiosa e poesia satírica.
Com exceção de Gregório de Matos, nenhum outro escritor se destacou no Barroco brasileiro. O padre Antônio Vieira, embora tenha escrito boa parte de sua obra no Brasil, pertence mais à literatura portuguesa do que à nossa.
Gregório de Matos constrói seus poemas baseados nas principais idéias barrocas. As principais características barrocas são: culto do contraste, consciência da transitoriedade da vida, gosto pela grandiosidade frases interrogativas, cultismo e conceptismo.
Agora nos detendo a análise do Poema “Discreta e formosíssima Maria”:
Discreta, e formosíssima Maria,Enquanto estamos vendo a qualquer horaEm tuas faces a rosada Aurora,Em teus olhos, e boca o Sol, e o dia:Enquanto com gentil descortesiaO ar,