sombras e retas
11.º Ano
Sombras - Resumo
© antónio de campos,
2010
GENERALIDADES
A sombra na Geometria Descritiva é uniforme, ao contrário da realidade.
Os componentes básicos da sombra (de um ponto neste caso) são os seguintes:
L – fonte luminosa; l – raio luminoso;
A – objecto (ponto) exposto à situação luminosa;
As – sombra do ponto A no plano α (ponto de intersecção do raio luminoso l com o plano α).
L
l
A
As
α
FONTE LUMINOSA
A fonte luminosa pode situar-se a uma distância finita (considera-se um foco luminoso) ou a uma distância infinita (considera-se uma direcção luminosa).
L
l
l
l’
l’ α α
foco luminoso
direcção luminosa
DIRECÇÃO LUMINOSA CONVENCIONAL
A direcção luminosa convencional (ou direcção convencional da luz) é considerada a direcção luminosa ideal para as pessoas dextras escreverem. A luz provém de cima, da esquerda e de trás, com um ângulo de amplitude de cerca de 35º
26’. É convencionalmente representada por φº. As projecções da recta l (raio luminoso da direcção convencional da luz) fazem 45º com o eixo x. xz fα ≡ e2≡ fαr
l2
l2
lr
l
A2
A
l1
A1
45
º φº
45
º
Ar
A2
45
º
φº
x ≡ hαr
45
º
x
xy
A1
l 1 ≡ hα
φº
(e1)
SOMBRA PROJECTADA, SOMBRA PRÓPRIA E SOMBRA
ESPACIAL
A sombra projectada (ou produzida) é a sombra que um objecto produz numa superfície. A sombra própria é a parte do objecto que se encontra sombreada.
A sombra espacial é a porção do espaço compreendida entre a sombra própria e a sombra projectada.
L
l l’ l’’
B
A
C
Cs
α
As
Bs
SOMBRA REAL E SOMBRA VIRTUAL
A sombra real é a sombra que um objecto produz na superfície do primeiro plano de projecção que intersecta o raio da sombra (o raio luminoso depois de passar pelo objecto). Só há uma sombra real por objecto. Só se contempla casos no 1.º diedro.
A sombra virtual é a sombra que um objecto produz na superfície