resenha do livro 50 anos: luz,camera e ação de edgar moura
O autor nos mostra que o ato de fotografar não consiste apenas na técnica, com base no pensamento fotográfico e nas formas de luzes presentes em nosso universo consiste muito mais no conhecimento do ambiente que nos cerca aliado a todas as vivencias pessoais e profissionais.
O livro é dividido em três partes, a primeira parte é para quem pensa em fotografia em estúdio ou gostaria de entender melhor a luz, ele discorre sobre as propriedades da luz e iluminação. A segunda apresenta a organização de um filme, quem faz o quê. Por fim, na última parte ele coloca toda a teoria em prática. Pode-se dizer que é um livro de Direção de Fotografia para o Cinema.
Todos os problemas da fotografia se resumem basicamente a estas questões: onde se coloca o refletor, em que direção, com que força, e de que tipo ele é.
Para exemplificar de forma mais simples, podemos traçar paralelos entre a fotografia e a natureza assim como Edgar. Se observarmos a posição do sol e seu comportamento de acordo com o efeito gerado, saberemos como, onde e o que utilizar.
A fotografia é muito intuitiva, e tomaremos como exemplo a Lua para entendermos um pouco mais sobre iluminação.
LUZ:
A luz se propaga em linha reta.
A luz tem três variáveis: direção, natureza e intensidade.
Varia ainda a direção de três maneiras: luz pode vir de baixo ou de cima, da esquerda ou da direita, pela frente ou por trás.
A intensidade também em três: forte, fraca ou correta.
Natureza da luz:
Direta ou rebatida, dura ou difusa, filtrada ou natural.
No caso da luz, da fotografia, precisamos adquirir o hábito de raciocinar dentro de um sistema.
O sistema se baseia nestes fatos: a luz se propaga em linha reta e tem três variáveis — direção, natureza e intensidade.”
Posição da luz:
A partir do ponto de vista da câmera, existem três posições para se colocar a luz: ataque, compensação e