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01. Gasolina nacional gera mais ozônio, diz estudo da USP
O ozônio troposférico não é eliminado diretamente pelos escapamentos dos carros. Ele resulta de uma reação química entre compostos orgânicos voláteis presentes nos combustíveis, óxido nítrico (NO), oxigênio do ar (O2) e a luz solar. Uma gasolina “suja” como a paulista, possui 45% em massa de aromáticos, 30% em massa de olefinas e 1000 ppm (m/v) de enxofre (S), enquanto a gasolina “limpa”, como a californiana, possui 22% em massa de aromáticos, 4% em massa de olefinas e 15 ppm (m/v) de enxofre. Essas quantidades fazem com que a concentração de ozônio em São Paulo ultrapasse os limites permitidos pela legislação, causando vários problemas de saúde na população, como, por exemplo, prejudicando a respiração.
A concentração média do ozônio em 2007, em São Paulo, nos dias em que foi ultrapassado o limite
−4
3 permitido pela legislação para esse poluente, foi de 2,8 × 10 g/m , segundo a CETESB. Essa concentração, em mol/L, é, aproximadamente,
Dado:
Massa molar (g/mol) O3 = 48
−10
(A) 1 × 10
−10
(B) 3 × 10
−9
(C) 6 × 10
−9
(D) 8 × 10
−8
(E) 1 × 10
02. Um empresário sueco está tentando comercializar um saco de plástico biodegradável que funciona como um banheiro de uso único, para favelas urbanas no mundo em desenvolvimento. Depois de usado, o saco pode ser amarrado e enterrado, e uma camada de cristais de ureia decompõe os dejetos em fertilizante, matando os microrganismos que produzem doenças encontradas nas fezes.
Segundo a ONU, no mundo em desenvolvimento, cerca de 2,6 bilhões de pessoas não têm acesso a banheiros. É uma crise de saúde pública: a defecação a céu aberto pode contaminar a água potável, e cerca de 1,5 milhão de crianças em todo o mundo morrem anualmente de diarreia, principalmente por causa das más condições sanitárias e de higiene.
A água potável, segundo a Portaria nQ 518/2004 do Ministério da Saúde, deve conter nitrato e