solos
A região planáltica é composta de arenito metamorfoseado derivado de rochas sedimentares areníticas e quartizíticas consolidadas na era Proterozóica média; uma concentração alta de óxido férreo dá a estas rochas uma cor de rosa avermelhada. Os solos gerados a partir da decomposição de arenito são extremamente pobres em nutrientes e altamente ácidos, formando depósitos arenosos ou pedregosos rasos, que se tornam mais profundos onde a topografia permite; afloramentos rochosos são uma característica comum das áreas mais altas. Estes afloramentos rochosos e os solos pouco profundos formam as condições ideais para os cactos, e muitas espécies crescem nas pedras, em fissuras ou depressões da rocha onde a acumulação de areia, pedregulhos e outros detritos, juntamente com o húmus gerado pela decomposição de restos vegetais, sustenta o sistema radicular destas suculentas.
De maneira geral, os solos que recobrem o semi-árido nordestino são quimicamente adequados, mas, apresentam quase sempre sérias restrições físicas. Cerca de quinze classes de solos recobrem a região semi-árida nordestina: latossolos, latossolos vermelhos escuros, solos litólicos, podzólicos, solos brunos não cálcicos, areias quartzosas, planossolos, regossolos, cambissolos, solos aluviais, solonetz-solodizados, vertissolos, rendzinas, solonchaks e brunizéns avermelhados. Todos apresentam um problema comum, isto é, estão em fase de acelerado processo de erosão.
O solo da região é antigo e em geral pouco profundo. A maior parte da região do sertão nordestino tem solo de embasamento cristalino com baixa capacidade de infiltração mas, em outros locais, nas bacias sedimentares, os solos são mais profundos permitindo uma maior infiltração e um melhor suprimento de água.
Os solos nordestinos são mais sensíveis
Os solos do Nordeste normalmente são mais rasos e sofrem mais problemas principalmente por causa da falta de chuvas. Aliadas as ações humanas, como o desmatamento em grande