Soldadura
Introdução
. Até ao século XIX o único processo de soldadura que existia era o utilizado pelo ferreiro, o qual concentrava calor na zona que queria ligar provocando desta forma a fusão.
A soldadura por fusão só se tornou uma realidade após a invenção do arco eléctrico
. A soldadura é um importante método de fabricação e de reparação de construções e equipamentos mecânicos, sendo cada vez mais aplicado, tomando o lugar de construções rebitadas, fundição, etc.
. A soldadura e outras técnicas afins, como a metalização e os enchimentos são também usados extensivamente em reparações, onde outrora não era possível reparar e substituía-se, o que como é evidente encarecia a utilização dos equipamentos. Como exemplo, citaremos a recuperação de êmbolos de motores diesel de elevadas dimensões, cujas caixas de segmentos quando em mau estado, são cheias por soldadura e em seguida rectificadas.
. Nos anos 30, estabeleceu-se o conceito de protecção do arco eléctrico, tendo então surgido a designação de “soldadura por eléctrodo revestido”.
Nesta mesma altura iniciaram-se experiências no sentido de protegerem o arco eléctrico da contaminação atmosférica utilizando um gaz inerte. (TIG Tungsténio Inerte
Gaz).
Mais tarde foi desenvolvido um novo processo de soldadura com protecção gasosa no qual o eléctrodo de tungsténio foi substituído por um eléctrodo de alimentação contínua e em que se utilizava uma protecção gasosa de argon ou hélio para a soldadura de alumínio e de outras ligas não ferrosas (MIG Metal Inerte Gas).
Com a utilização do dióxido de carbono, como gás de protecção, tornou-se usual a designação MAG (Metal Active Gas) como modificação do termo MIG.
. Os fios fluxados permitem a utilização de correntes mais elevadas do que o fio cheio , dando origem a maiores taxas de depósitos. Alguns tipos de fluxos contêm produtos que dão origem a gases desoxidantes tornando possível a sua utilização sem protecção