Software livre
O programador Richard Matthew Stallman trabalhava no laboratório de inteligência artificial do MIT ("Instituto de Tecnologia de Massachusetts") desde 1971, quando os profissionais trabalhavam em conjunto, sempre trocando ideias e programas.
Quando se fala em propriedade de softwares uma boa pergunta é:
"Quando compro um programa eu sou o proprietário?"
Entretanto, no início dos anos 80 quase todos os programas existentes passaram a ser proprietários, ou seja, o conceito de propriedade invadiu a área.
Stallman abandonou seu emprego ao constatar que direitos autorais negavam acesso ao código fonte dos programas (para impedir cópias não autorizadas) e também restringiam atividades que os programadores sempre haviam usufruído, antes do mundo da informática dedicado ao software ser dominado por grandes empresas: executar os programas sem restrições, conhecer e modificar os programas e redistribuir esses programas na forma original ou modificada entre os amigos e a comunidade.
Então, iniciou um movimento para produzir um sistema operacional e programas que resguardassem aquelas liberdades que os programadores conheciam antes das restrições empresariais.
Esta iniciativa resultou no registro, em 04 de outubro de 1985, da “Free Software Foundation” (FSF), Fundação para o Software Livre, uma entidade sem fins lucrativos, que foi fundamentada juridicamente com a redação de uma licença pública.
Assim, em 1991, quando Linus Torvalds publicou a versão gratuita e livre do “kernel” Linux, esse sistema operacional logo começou a ser muito utilizado, embora oficialmente a fundação ainda esteja desenvolvendo o seu próprio sistema.
Evidentemente, a partir de então, o novo conceito determinava o fim da cooperação que sempre havia exisitido entre a comunidade de programadores.
A utilização de programas não livres faz com que as empresas possam controlar seus usuários e, também, diz o que nós, usuários, podemos