Sofistas
Segundo Jaeger, a educação formal dos sofistas tem início com Sófocles e o conceito de Paidéia, relacionado com a educação dos meninos surgindo com a finalidade dos privilégios da antiga educação para a qual a Arete só era acessível aos que tinham sangue divino, tendo a educação profissional transmitida de pai para filho, portanto dependia da nobreza do sangue. Os sofistas foram os primeiros filósofos do período socrático. Eles se opunham à filosofia pré-socrática dizendo que ensinavam coisas contraditórias e repletas de erros que não apresentavam utilidade nas cidades. Dessa forma, substituíram a natureza, que antes era o principal objeto de reflexão, pela arte da afirmação. O termo "sofista" teve a maior parte da tradição filosófica, exatamente um sentido pejorativo, designando um que engana com fraudes embora argumentos aparentemente incorretas. No entanto, inicialmente, o "sofista" termo significava "sábio", ou mais especificamente, "mestre" em um determinado campo do conhecimento. É evidente, assim, a ligação com a educação. Os sofistas eram muitas vezes os professores itinerantes que foram pagos por seu ensino (um dos pontos em que eles diferem de Sócrates). Segundo Werner (1936), o estado percebe e reconhece o saber e o reconhecimento seria uma poderosa força para a formação dos homens, pois o ingresso da massa na atividade política causou originário e característica da democracia, pressuposto histórico necessário, porém conscientemente os problemas eternos com tanta profundidade que evolui e chega à posterioridade. Os sofistas ensinavam técnicas que auxiliavam as pessoas a defenderem o seu pensamento particular e suas próprias opiniões contrárias para que, dessa forma, conseguissem seu espaço. Por desprezarem algumas discussões feitas pelos filósofos, eram chamados de céticos até mesmo por Sócrates, que se rebelou contra eles dizendo que desrespeitavam a