sofistas
· Filosofaram, principalmente, no período da democracia na Grécia antiga: várias transformações ocorreram na sociedade, exigindo novas formas de se relacionar. A democracia era o sistema de governo que pressupunha a escolha periódica de executores e elaboradores das leis. E para isso, não havia nenhum critério.
· Não deram atenção às questões cosmológicas: a busca pelo ser das coisas deixa de ser o foco principal das questões filosóficas, que agora se ocupa com o homem e suas potencialidades. Fizeram uma filosofia iminentemente antropológica.
· Foram os primeiros pedagogos do ocidente: sistematizaram os saberes de sua época.
· Eram mestres de retórica e eloquência: era preciso saber falar para fazer valer seus interesses nas assembleias. Surgem, então, os famosos oradores denominados Sofistas, palavra que significa sábio em grego.
· Mediante boa remuneração, foram os primeiro a cobrarem para ensinar, esses homens, portadores de uma eloquência incomum, propunham ensinar qualquer coisa aos cidadãos que almejassem os cargos públicos ou simplesmente que se defenderiam em um caso litigioso.
· Suas técnicas eram a de ensinar a persuadir convencendo seu interlocutor em um debate, seja pela emoção, seja pela passividade deste. Ardilosos oradores, os sofistas fascinavam àqueles que ouviam suas palestras, ensinando como transformar um argumento fraco em um argumento forte e vice-versa. Eram relativistas: para eles, fácil era convencer conforme seus interesses, por isso conseguiam provar que uma coisa ora era branca, ora preta. O importante era convencer a qualquer custo.
· Eles ensinavam a quem pudesse pagar, sobre qualquer coisa, dizendo serem portadores de um saber universal. Mas na prática, ensinavam como refutar o seu adversário, não se preocupando com a relação que as palavras tinham com as coisas,