Sofistas
Uma frase muito conhecida de Socrate “Sei que nada sei”, exemplifica a forma como ele pensava para se chegar à verdade, onde primeiro primeiro reconhecia a própria ignorância para partir em busca do saber. Esse método consistia em através de perguntas que Sócrates fazia a seu oponente a fim de reconhecer sua ignorância e com isso desmontar suas certezas, ou seja este método, parte da destruição daquilo que não é verdade
Ao entrar no templo de Apolo Delfo, se deparou com um oráculo inscrito na porta que dizia: "Conhece-te a ti mesmo". Uma voz misteriosa em seu interior, que ele chama de daímon, revelou que essa seria a sua missão. A partir daí, Sócrates se dedicou a filosofia.
Na política não se tornou muito atuante. Sempre que era convidado para presidir às assembléias de julgamento, cumpria com seu dever de cidadão ateniense, mesmo que na maioria das vezes, vota-se contra a condenação de alguns prisioneiros injustamente condenados.
Como já foi dito, Sócrates destrói o saber por meio de perguntas para reconstruí-lo na procura da definião do conhecimento. E Platão ilustra bem isso em seus diálogos. É bom lembrar também que Sócrates às vezes nunca chegava na resposta definitiva. Em busca do conceito, suas discussões acabavam levando a nenhuma conclusão definitiva.
Sócrates está à procura do logos, o sentido do ser em si mesmo. O logos filosoficamente falando é a razão que se dá de algo, ou o que hoje chamaríamos de conceito.
Os sofistas viveram em uma época áurea da cultura grega. O século de Péricles onde a democracia em Atenas desenvolveu intensa vida cultural e artística.
Sofista etimologicamente significa dizer apenas "intelecutal que sabe falar". Posteriormente adquiriu um sentido pejorativo de "alguém que usa de raciocínio capcioso, de má-fé, com intenção de enganar".
Ao longo dos anos, os sofistas sempre foram mal interpretados devido a criticas feitas por Sócrates e Platão. Entretanto, vem se resgatando