sociologia
A introdução trata do surgimento do comunismo e como esse novo modelo de política veio “assombrar” a classe dominante européia, onde, poderosos como ”o papa e o tsar, Metternich e Guizot, radicais franceses e polícias alemães” trataram de perseguir para acabar com o ideal revolucionário que estava prestes a emergir.
O comunismo já era visto por outros poderes, como “poder”. Por essa razão os comunistas tendem a difundir as suas idéias, modo de ver e objetivos para o mundo opondo um manifesto do próprio partido à lenda do espectro do comunismo. No Manifesto do Partido Comunista, Karl Marx e Friedrich Engels difundiram de maneira simples, em formato de “Manifesto”, sua nova concepção de Filosofia e de História.
Antes de iniciar a parte I, que trata dos burgueses e proletariado é importante conceituar burguesia e proletariado. Para Engels (1888) “por burguesia compreende-se a classe dos capitalistas modernos, proprietários dos meios de produção social, que empregam o trabalho assalariado. Por proletariado compreende-se a classe dos trabalhadores assalariados modernos que, privados de meios de produção próprios, se vêem obrigados a vender sua força de trabalho para poder existir”. Esse capítulo é destinado a um resgate histórico da lutas entre classes existentes.
A idéia de classes (ou ordens sociais) existe desde a Roma antiga. Mesmo com o declínio do feudalismo, a sociedade burguesa emergente não aboliu as distinção existente entre as classes. Com isso fez surgir “novas classes, novas condições de opressão, novas configurações de luta, no lugar das antigas”. Dessa luta surgiram duas grandes classes sociais que até hoje se enfrentam: burguesia e proletariado.
Fatores sociais e comerciais, dentro do contexto histórico, desde o declínio da sociedade feudal vieram fortalecer e consolidar a classe burguesa, O descobrimento e a colonização da América, o intercâmbio com as colônias, a multiplicação dos