sociologia
Turma – 4
Abril de 2013
E-fólio A
Grupo I
Nesta análise sobre a delinquência juvenil, refletirei sobre o seu significado para a sociedade, enquanto problema social; assim como sobre a perspetiva de duas correntes teóricas: o
Conflito de Valores e o Construtivismo Social que abordam a visão da sociologia positivista e relativista, respetivamente.
É comumente aceite que a denominação de jovem significa estar-se num período de transição entre a infância e a idade adulta, ou maturidade, variando a idade de cultura para cultura.
Nesta fase da sua vida, o jovem sofre alterações socioculturais que influenciam a sua conduta perante os vários intervenientes no seu processo de socialização: a família (socialização primária), a escola, e os diferentes grupos de referência (socialização secundária).
Quando um jovem, na sua caminhada para a idade adulta - sinónimo de independência ou autonomia – estabelece laços com grupos sociais que o influenciam para a tomada de atitudes infratoras à lei vigente, designa-se esse desvio à normalidade (valores e normas da cultura dominante), como delinquência juvenil. Para Benavente, este comportamento desajustado socialmente é essencial no seu “(…) processo de aquisição de novas formas de socialização.”
(2002, p.637). É neste percurso para a formação e organização da sua identidade social (que pode culminar em desvios), que o jovem adolescente se associa a grupos que sobre ele exercem influências de vária ordem.
Os jovens mais facilmente influenciáveis, porque são também os mais desprotegidos e vulneráveis, provêm de classes trabalhadoras desfavorecidas económica e socialmente, e também de minorias étnicas. Estes jovens podem absorver uma perspetiva de “(…) amargo ressentimento ou fervente rebeldia.”, perante a sociedade que os rodeia (Berger e Luckmann,
1999, p. 139).
Este processo de procura e transgressão aos limites que lhe são impostos, de acordo com
Benavente, tem como