Sociologia
Jessé Souza
O preconceito racial é secundário, pois o que vem primeiro e situação sócio econômico, a questão de classe, se uma mulher negra bem vestida e de muitas posses entrar em uma loja ou joalheria ou qualquer outro tipo de estabelecimento, ela não sofrera preconceito, ao contrario se a mesma for pobre ou estiver mal vestida,ai sim com certeza ,e assim a mesma situação aconteceria se essa mulher fosse branca, assim interiorizar os valores morais que emergiram na era moderna, demonstrando ser a variável explicativa da desigualdade histórica econômica, e não racial. Esse fato revela o processo de exclusão social dos brasileiros pobres de modo geral, independente da cor. E demonstra a necessidade de políticas públicas que reduzam a distância social entre pobres e ricos no acesso aos bens simbólicos que permitam a consolidação do projeto da nação moderna no Brasil
Damatta
Não sou eu quem digo, estudiosos, antropólogos e sociólogos respeitadíssimos sustentam esse discurso, como o grande Roberto da Matta, que fala em “racismo à brasileira”. E, assim, vamos vivendo na hipocrisia, vamos fingindo que não somos racistas, afinal, dividimos o mesmo assento no ônibus, não evitamos uma conversa com alguém tomando por base a cor da pele, não insultamos ninguém nas ruas pelo fato de ser negro,um exemplo é que quando pensamos em homem bonito, não pensamos no negro,quando vimos uma propagando com de cerveja ou qualquer outra coisa,o que vimos é uma loirinha, quando uma menina fala pro pai que vai apresenta seu namorado lindo, O Pai dessa menina não vai imaginar um negro,quando vimos um assalto se tiver um negro, logo suspeitaremos dele, Por que as novelas não têm galãs negros ou musas negras? Faça a lista dos galãs e das musas televisivas e depois veja quantos são negros. O número será irrisório. É o ´preconceito que a sociedade brasileira tenta oculta