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Hoje, mais do que nunca, existe uma grande confusão sobre o que é e o que não é informação. Assim, o conceito de informação é vago, enganoso e complexo tanto quanto o é o conceito de administração. O mesmo acontece com o conceito de Sistema de Informação (SI), apesar da existência de muita pesquisa sobre o assunto. Contudo, a geração de mais pesquisas, mais dados, utilizando o chamado "rigor científico", porém as mesmas suposições, têm contribuído para aumentar a confusão, apesar de toda legitimação institucional de tais pesquisas.
Infelizmente, muitos pesquisadores nas escolas de administração e editores de revistas tendem a enfatizar o rigor científico na pesquisa em Sistemas de Informação (SI), em detrimento da relevância, ao apresentar SI como uma disciplina acadêmica. Fala-se, assim, de uma "crise de identidade" em SI, não só por se tratar de um campo de estudo bastante fragmentado, que adota diferentes perspectivas teóricas, nem sempre baseadas numa visão de mundo racional e mecanicista, mas por ser afetado pela falta de reconhecimento por parte dos praticantes e agências governamentais e pelo papel da relevância da pesquisa em relação à prática (Benbasat & Zmud, 1999). Assim, segundo alguns autores, a mentalidade de Torre de Marfim dos acadêmicos em SI resulta em pesquisas que nem são práticas nem relevantes (Davenport, 1997).
Não há dúvidas de que existe uma lacuna entre teoria e prática em SI, talvez maior do que em outras áreas do conhecimento. Os acadêmicos nem sempre vivenciam uma experiência prática em SI. A pesquisa mais orientada para a prática é muito mais consumível, porém o estilo da pesquisa complexa não deve ser simplificado, sob pena de correr o risco de sua deterioração. Treinar e acostumar os estudantes de SI à uma literatura científica aprofundada ainda é o melhor enfoque, a exemplo do que acontece em diversas instituições da Europa (Lytinnen, 1999).
É aceitável que a prática influencie a seleção de tópicos a serem