Sociologia
O Bolsa-Família tornou-se uma espécie de totem (algo “sagrado”) da política brasileira. É proibido criticá-lo, sob pena de se ganhar a pecha de inimigo dos pobres. Mas nenhuma ação governamental está acima do bem e do mal.
A origem do Bolsa-Família é o Bolsa-Escola. Lançado pioneiramente em Campinas, o programa atraiu a atenção nacional depois que Cristovam Buarque o adotou em sua gestão à frente do governo do Distrito Federal. Fernando Henrique fez dele um programa federal de alcance nacional.
Em todas essas versões o Bolsa-Escola estabelecia condições a seus participantes: a exigência de presença na escola.
Ampliado na administração Lula, depois do fiasco do Fome-Zero, o Bolsa-Família passou a ter valores maiores e se expandiu para atingir, hoje, cerca de 11 milhões de beneficiários.