SOCIOLOGIA e violência
FACULDADE DE DIREITO
DEPARTAMENTO DE SEGURANÇA PÚBLICA
EDUARDO MANSUR HENRIQUES DE SOUZA
TRABALHO DE SOCIOLOGIA JURÍDICA
PROFESSOR: PEDRO HEITOR BARROS
Niterói
2014
1º Parte
a) Como você foi levado a observar tal aspecto da pesquisa?
Todo bom brasileiro que se preza, já trabalhou em uma empresa privada, por isso sabe ser natural encontrar desavenças entre empregados e patrões, principalmente quando estas estão relacionadas às leis trabalhistas. Embora uma parcela de trabalhadores conheça alguns de seus direitos como funcionários de empresas, muitos detalhes são desconhecidos por nós, e outras vezes temos ou teremos nossos direitos “passados por cima” pelos que compreendem os meandros do judiciário e estão acostumados a se locupletar da lei para aumentar seu capital à custa do trabalho e esforço alheio.
Durante anos em minha vida passei por situações pelas quais muitos brasileiros passam, sujeitando-me a trabalhar de “qualquer maneira”, mesmo estando fora das leis trabalhistas, para poder se sustentar e ter uma vaga garantida no mercado de trabalho.
Diante dessas questões que abarcaram não apenas o meu universo particular como o de muitos cidadãos brasileiros, não estando eu satisfeito com o rumo que as leis brasileiras de proteção ao trabalhador são executadas e vistoriadas, resolvi que seria interessante observar como é o desenrolar de um processo judicial assumindo uma posição diferente; pois já tive processos trabalhistas, por duas vezes, e em ambas não consegui compreender praticamente nada do que acontecia em minha audiência. Devo admitir que tudo a meu ver era confuso. A entrada e saída constante de pessoas me deixou diversas vezes sem entender o que de fato ocorria. Duas vezes que lá estive, verifiquei um maior número de pessoas nas salas onde fui tentar conseguir meus direitos como trabalhador e não sabia o porquê daquilo. Pensava que apenas os advogados e as respectivas partes deveriam estar dentro da